quinta-feira, 26 de setembro de 2013

ADEUS!

A cortina fecha-se para o “trêsbicas” e é chegada a hora de dizer: ADEUS!
 

Nunca imaginei que depois de abrir esta “janela” para o mundo, em 30 de Março de 2008, estivesse junto dela cinco anos e meio e através dela enviasse 231 “cartas” (incluindo esta).
 

Penso que quem me acompanhou ao longo deste tempo é capaz de perceber que, subjacente à sua nascença, sempre esteve a minha inquietação política e social e a necessidade de publicamente a expressar. Agora, que uma nova ordem política parece chegar ao meu Concelho, é hora de deixar a “outros” a tarefa de defenderem os interesses da comunidade, pugnarem pela defesa da verdade e tudo fazerem para a engrandecer.
 

Se o faço não é por me sentir cansado após ter “residido” durante os últimos 18 anos na “outra trincheira” (e… viessem outros 18 anos!), mas porque é chegada a hora de me concentrar totalmente nos projectos em que me encontro envolvido, porque não sou eterno e tenho ainda de “conquistar” a minha velhice. (Sendo previsível que dentro de alguns anos a “idade mágica” da reforma em Portugal possa ser os 70 anos, que as reformas pouco mais darão para “pão e laranjas”, faltam-me só (?) 11 anos para garantir o direito, após atingir aquela idade, também, a um tecto, a um prato de sopa e… que “não precise de vender a pele para ter saúde”).
 

Porque quero “partir” um pouco descansado, entendi que não o devia fazer sem que antes percebesse que toda esta minha “luta” havia valido a pena.
 

Tudo fazendo para que os Sardoalenses percebessem que o futuro do Concelho estava nas suas mãos, assim o quisessem, e não nas mãos de duas “tribos de interesses” que durante estes últimos 4 anos nada fizeram e uma ajudou a outra, e as duas se preparavam para repetir a dose para mais 4 anos, vendo agora que o meu pedido foi acolhido, só me posso regozijar do facto.
 

Tenho orgulho de ter colaborado na criação do GIS (Grupo de Independentes do Concelho do Sardoal) que apresenta listas próprias à Câmara Municipal, Assembleia Municipal e Juntas de Freguesia de Alcaravela e Sardoal. (Entendeu-se não se apresentar candidatura a Santiago de Montalegre e Valhascos porque é convicção dos fregueses dessas freguesias que a actual equipa de Santiago de Montalegre deve ser recompensada pelo bom trabalho que fez nos últimos 4 anos e que as duas equipas que agora se perfilam à Junta de Valhascos para suceder aos que agora decidem sair são merecedores de algum crédito e confiança. São as pessoas que sabem o que querem e não meia dúzia de “iluminados” que entendem que deverão ser eles a dizer-lhes o que querem. A política não deve ser um jogo.)
 

Independente dos resultados eleitorais que o GIS venha a conseguir, a acção que tem desenvolvido nesta campanha eleitoral, não conseguiu e não consegue deixar ninguém indiferente, mesmo os mais desatentos.
 
Quando num universo de 3.500 eleitores se consegue 10% de assinaturas, sem grande esforço, o resultado só poderia ser este.
 
PARABÉNS A TODOS QUE DECIDIRAM "ABRAÇAR ESTE PROJECTO" PELA VOSSA CORAGEM!
 
PORQUE O CONCELHO PRECISA DE VÓS, VOCÊS SERÃO A MINHA ESCOLHA QUANDO O BOLETIM DE VOTO ESTIVER NA MINHA MÃO.  
 

Não tenho nenhuma bola de cristal na qual possa olhar para o futuro e compreender as palavras do candidato que disputa com Rui Serras (GIS) a cadeira do poder (Miguel Borges - PSD) que no passado dia 14 no Centro Cultural do Sardoal referiu que “…o futuro do Concelho do Sardoal é radioso...”.
 

Infelizmente, não consigo partilhar todo esse entusiasmo, porque olhando para o País e para o Concelho não é isso que os meus olhos vêem.
 

Sobre o meu País, as notícias que nos esperam depois do próximo domingo não serão nada boas e o nosso Governo tudo tenta fazer para que todos nós agora nos possamos alhear delas.
 

Com excepção dos governantes incompetentes, dos políticos irresponsáveis e dos interesses instalados, depois de 29 de Setembro próximo, vai ser muito mais difícil viver em Portugal.
 

Sobre o meu Concelho, as “coisas” também não serão nada boas a partir do próximo domingo e por isso, a união de todos nós é fundamental e imprescindível.
 

Não é por muito se dizer que o futuro é radioso que se altera o estado actual das coisas. O que tem sido “atirado para debaixo do tapete”, ao longo de todos estes anos, com a complacência de TODOS OS POLÍTICOS com assento na Câmara e Assembleia Municipal deverá fazer arrepiar qualquer um.
 

E não é necessário usarmos uma bola de cristal para ficarmos a saber que:
 

- A Barragem da Lapa, independentemente de ter sido inaugurada há 11 anos dificilmente funcionará nos moldes que estiveram na base da sua construção e tudo aponta para que a população do Concelho, num futuro próximo possa ver-se privada de água nas suas torneiras. O caso é muito sério.
 

A Barragem está rota; uma empresa do consórcio que a construiu já “fechou portas”; a outra tem bons advogados; o que consta sobre o assunto nas actas da Câmara e Assembleia Municipal nos últimos anos não deixam adivinhar coisa boa e… no fim… a reparação da rotura vai sobrar para quem? Isso mesmo! Para quem não tem dinheiro para a reparar e da qual se depende em exclusivo para abastecer de água o Concelho.
 

Ontem voltei a visitar a barragem. Que tal uma olhadela para as fotografias que tirei? Que acham? Porque também não a visitam de vez em quando? Pelo menos ficavam a saber quando se deveriam preparar para armazenar alguma água em casa, para quando ela, eventualmente, faltar. 
 
 


- Quando há muitos anos, outros Concelhos concluíram a fase dos Saneamentos Domésticos e das Zonas Industriais, porque perceberam que os fundos estruturais da Comunidade Europeia disponibilizados para aquele tipo de obras não durariam para sempre, o Concelho do Sardoal ainda hoje se debate com esses problemas e, agora, já não há quem as financie e os bancos já fecharam as portas. Hoje a Câmara nem verbas possui para as corrigir ou reparar, quanto mais fazer novas obras. Solução? Uma desculpa e “empurra-se o problema com a barriga”.
 

- Existem obras no Concelho que se eternizam sem que alguém consiga perceber o seu destino. De entre elas e porque esta semana voltou a ser notícia, aquela “coisa” nas Olarias.
 

Quando se pensava que o desmoronamento daquelas pedras em Abril deste ano havia servido para se aprender que para aquele tipo de trabalhos o recurso a gabiões é a solução mais indicada, vem a Câmara esta semana, mais de 5 meses depois do desmoronamento das pedras e terras para a ribeira, e a poucos dias das eleições autárquicas, corrigir o erro com… o mesmo erro.
 

Coincidência ou Necessidade urgente de querer mostrar obra?
 

Querem mostrar obra? Que tal substituírem as janelas do edifício dos Paços do Concelho que algumas delas já têm as caixilharias em madeira tão podres que quando um vidro se parte e já não podendo receber novo vidro a solução passa por o substituir por um plástico preto?
 

Parem com isso! O Concelho do Sardoal não tem dinheiro para "caprichos"!
 

Alguém dizia há uns tempos que Portugal tem os melhores engenheiros de barragens do mundo e que afirmam que a Barragem da Lapa apresenta condições de segurança a quem vive a juzante dela. Concordo 100% com a tese de segurança, mas já quanto aos melhores do mundo, tal afirmação faz-me lembrar “alguém”.
 

Será que existe um só desses engenheiros que é capaz de não afirmar que o que se está a fazer nas Olarias é um atentado à segurança e estabilidade de um qualquer aterro?  
 

E quando essa “coisa” voltar a ruir? (Parece que as chuvas vêm a caminho e uma “coisa” não "joga" com  outra)
 

Que tal algumas imagens da evolução da “coisa” no tempo!
 
 
(04 de Dezembro de 2011)

(10 de Dezembro de 2011)
 
 (12 de Março de 2012) 
 
(06 de Abril de 2013)
 
(28 de Abril de 2013) 
 
(30 de Abril de 2013) 
 
(30 de Abril de 2013)
 
(30 de Abril de 2013) 
 
(25 de Setembro de 2013)
 
(25 de Setembro de 2013) 
 
(25 de Setembro de 2013) 
 
Uma das críticas que ouvimos recorrentemente nas esquinas e cafés da nossa Vila envolve os funcionários da Autarquia. Segundo alguns, a Câmara não faz nada porque os seus funcionários são “assim ou assado” e que o remédio para uma maior produtividade passa por necessitarem de uma disciplina, tipo “militar”. Segundo outros, uma das candidaturas já afirma que possui o “remédio” para tal “maleita”.
 
Sinceramente, não percebo!
 
Como é que se pode exigir que alguém cumpra eficientemente uma tarefa se não lhes são facultadas condições mínimas para a sua execução? Sem ovos, não se fazem omeletas.
 
(Por exemplo: Porque é que os funcionários que andam na recolha do lixo ou prestam serviços nos cemitérios não têm roupa adequada para o efeito? Porque não querem? Porque a Câmara entende que não deve “imitar” as outras Câmaras? Ou porque não tem dinheiro?)
 
 (Por exemplo: Por mais quantos anos é que poderá durar a frota automóvel da autarquia, talvez a mais velha do País? Não a renova por "capricho" ou porque não tem fundos disponíveis para tal?)
 
(Por exemplo: quando as estradas já "gritam por alcatrão" porque os "cancro dos buracos" já as "incomodam", a Câmara não lhes "faz a vontade" porque não quer ou porque não tem disponibilidade financeira para comprar as massas asfáticas?)
 
Etc... Etc... Etc...
 
E muito mais poderia aqui escrever sobre a realidade do meu Concelho e de como o seu Orçamento dependendo da Administração Central em cerca de 70%, com uma “dívida pesada” para controlar, pouco mais permite a quem tem a responsabilidade de o Governar do que tudo fazer para “poder respirar” e...  quanto a novas obras e novos projectos… apenas lhe resta sonhar.
 

Penso que depois de 29 de Setembro, as prioridades para quem irá assumir a governação deste Concelho, deverão centrar-se:
 
1. Unir todos os Sardoalenses, sem excepção, tudo fazer para que nunca mais haja Sardoalenses de 1ª e Sardoalenses de 2ª e acabar com os “cronistas de maldizer do reino”. (“Gentalha” desse “calibre” só é necessária para quando se pretende dividir uma comunidade. É hora de se inverter tal política.)
 
2. Juntar todas as forças políticas e empresariais do Concelho e criar um Grupo de Trabalho que permita avaliar e explorar as potencialidades do Concelho, para que novos postos de trabalho se criem e com isso se aumente a riqueza do Concelho, para que se reduza a sua dependência ao Orçamento do Estado e com isso possa ver reforçados os seus direitos ante outros do qual depende.
 
3. Renegociar o contrato que a Autarquia tem presentemente com a Águas do Centro. Porque julgo saber ser transversal a todas as candidaturas a necessidade urgente de se renegociar o contrato, que desta vez se faça um bom negócio para os interesses do Concelho. Já chega de asneiras que têm resultado em claros prejuízos para todos nós. 
 
4. Trabalhar com todos os eleitos do Executivo Municipal e Assembleia Municipal para que, numa política de verdade e salvaguarda dos interesses de nós todos, se encontrem as melhores soluções para os grandes problemas que nos esperam. E se as melhores soluções estiverem no caderno eleitoral dos outros, que se adoptem e sem que algum reivindique para si a "beleza do seu umbigo".
 
5. Que todos aqueles que agora são eleitos, façam os seus “trabalhos de casa” antes de irem para as reuniões com os seus colegas e não estejam apenas preocupados em levantar o braço e "arrecadar" as senhas de presença. Para fazerem isto, agradecemos que cedam o lugar a outros dispostos a fazer o que devem. (Será que nestes 4 anos não se encontrará alguém que fez parte da Assembleia Municipal e que a única voz que se lhe ouviu foi: “presente!” e face à chamada inicial da "praxe" efectuada pelo Presidente da Assembleia? Claro que houve!) 
  
6. Honrar e respeitar quem os elegeu: TODOS NÓS!
 
 
Porque a melhor forma de nos despedirmos de quem gostamos não é prolongarmos o “sofrimento” da partida, RESTA-ME DESEJAR A TODOS, os que ao longo destes anos vieram aqui ao “trêsbicas” ler o que a minha consciência numa dada altura me ditava, A MELHOR SORTE DO MUNDO.
 
Porque a Sorte só tem quem a procura, é isso mesmo que irei fazer a partir de agora, independentemente do Concelho do Sardoal e das suas gentes continuarem a residir num cantinho muito especial do meu coração.
 

ADEUS!
 

ATÉ SEMPRE!
 

(A Fonte das 3 Bicas - Ontem)


(Post Scriptum: Tinha-me comprometido publicar este artigo no próximo sábado, mas uma vez que ele teria de falar sempre desta candidatura autárquica, não vá o “diabo (CNE) tecê-las”, publico-o já hoje. Xau!!!)

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

O Futuro do Concelho do Sardoal (parte 2)


Por muito bom que seja um exército, o seu sucesso no campo de batalha depende, em muito, da estratégia de quem o comanda. Que interessa que o soldado seja muito bom se o general que o comanda é um “zero à esquerda”?

Uma candidatura autárquica, sendo constituída por uma equipa da confiança de quem a lidera, também pode, de certa forma, comparar-se a um "exército". Nas suas “fileiras” poderá haver gente capaz e gente incapaz, mas para quem a lidera, todos os "seus" são gente capaz, honesta e desinteressada, porque os incapazes, os desonestos e os interessados juntaram-se todos nas outras candidaturas. No fim, e independentemente do bom ou mau desempenho individual dos elementos que constituem a equipa, só um poderá reclamar para si o sucesso ou insucesso da “guerra” que travou: quem a liderou.     

Por isso, e porque aos olhos de quem lidera as quatro candidaturas autárquicas, nas eleições que se avizinham no Concelho do Sardoal, quem integra as suas listas são gente capaz, honesta e "despida de qualquer interesse pessoal", quem sou eu para duvidar dos seus pensamentos. (Será que alguma mãe considera feio o seu próprio filho?)

Assim, penso que o mais lógico será direccionarmos a atenção para quem se propõe liderar o governo da Autarquia Sardoalense para o quadriénio 2013-2017 e que expectativas poderemos ter caso sejam eleitos. Mas aqui também existe algo que atrapalha a lógica: cada cabeça, sua sentença.

Porque prever o futuro é algo que está para além da capacidade humana, o homem recorre-se da história e de factos do passado para projectar no futuro a previsão da relação causa-efeito.  

Olhemos então para os quatro líderes das candidaturas que no próximo dia 29 se apresentarão aos eleitores Sardoalenses solicitando-lhes o seu voto. Por ordem de apresentação pública:
 

Pelo PS (Partido Socialista), Fernando Cascalheira Vasco, militante socialista, 58 anos, natural do Concelho do Sardoal, jurista, funcionário do “patrão” Estado, vive, vota e trabalha fora do Concelho do Sardoal (a 150 Km?). Em matéria de candidaturas autárquicas anteriores integrou as listas do Partido Socialista no concelho do Sardoal em 2005 e 2009. Em 2005 foi eleito deputado municipal, em 2009 foi eleito vereador e desde há alguns anos é presidente da concelhia política do PS do Sardoal. Sobre a sua actividade política no Concelho do Sardoal, durante estes últimos oito anos, que mereça receber a atenção dos eleitores, já escrevi o suficiente aqui no “trêsbicas”. Quem não sabe ser oposição, também não sabe governar. Alguém deu por ele, durante as "viagens relâmpago" que fazia ao Concelho em dias de reunião da Câmara ou da Assembleia Municipal? (Que tal o PSD do Sardoal lhe fazer um agradecimento público por pouco, ou mesmo nada, ter "incomodado" o governo local, ao mesmo tempo que foi capaz de "desbaratar" o pouco que já havia do PS do Sardoal?) Pouca parra e nenhuma uva. Logo...   
 

Pelo PSD (Partido Social Democrata), António Miguel Cabedal Borges, militante social-democrata, 48 anos, natural do Concelho de Abrantes, professor de educação músical, funcionário do “patrão” Estado, vive, vota e trabalha no concelho do Sardoal.

Em matéria de candidaturas autárquicas anteriores, integrou a lista do PRD (Partido Renovador Democrata) no Concelho de Abrantes nas Autárquicas de 1985; a lista da CDU (enquanto independente pelo PCP) no Concelho de Abrantes nas Autárquicas de 1993; e a lista do PSD no Concelho do Sardoal nas Autárquicas de 2009. Em 2009 foi eleito vereador, posteriormente nomeado vice-presidente da Câmara Municipal e é o actual presidente da Concelhia política do PSD do Sardoal.

A sua actividade política e/ou desempenho governativo ao longo destes 4 anos nunca deverá ser dissociado do facto de ter estado associado, para o bem e para o mal, ao que foi a acção Autárquica Sardoalense durante este período. Se o que foi bem feito ou mal feito durante este mandato teve a sua participação ou não, poucos o sabem. O que se sabe, é que tudo fez para passar a mensagem (em voz baixa, não fosse o "diabo tecê-las") que não concordava com o “chefe”, mas para bem do Concelho (não seria dele?) não podia discordar nem voltar as costas às funções de vereador a tempo inteiro e regressar à Escola C+S do Sardoal para continuar a ensinar música.

Mas houve, pelo menos, dois factos, um em que falou e outro em que se calou, que mereceram e merecem a minha reprovação. Quanto ao primeiro, relembro o episódio que ocorreu o ano passado sobre a taxa de 0,5% de IMI que aprovou (juntamente com o presidente da câmara e com o outro vereador do PSD) em reunião do executivo municipal, e em contraponto com a proposta do PS que era de 0,4%. A insurgência de muitos populares (incluindo eu) levou os deputados municipais do PSD a chumbarem (e bem) a proposta do executivo e propor e aprovar a taxa de 0,375%. Quando o mais lógico seria calar-se, vem posteriormente para o Facebook, na qualidade de presidente da concelhia do PSD, tecer "loas" à visão dos deputados municipais do PSD que souberam defender os interesses dos Sardoalenses, face à proposta de 0,4% apresentada pelo PS. Quanto ao segundo, sendo presidente da Concelhia do PSD do Sardoal tem responsabilidades directas (o seu silêncio é ensurdecedor) sobre o “apagão” no site do blogue do PSD do Sardoal que no artigo anterior descrevi. Perante isto pergunta-se: Que confiança?
 

Pelo GIS (Grupo de Independentes do Concelho de Sardoal), Rui Miguel Vermelho Serras, independente sem militância política, 40 anos, natural do Concelho do Sardoal, gestor, empresário, vive, vota e trabalha no concelho do Sardoal.

Em matéria de candidaturas autárquicas anteriores, integrou as listas do PS no Concelho do Sardoal nas últimas (4?) eleições autárquicas e sempre na condição de independente. Nas eleições autárquicas de 2009 foi eleito deputado municipal tendo renunciado ao cargo nos finais de 2012. A sua única actividade política conhecida é aquela que desempenhou enquanto deputado municipal entre 2009 e 2012. Em matéria de cidadania é associativista activo enquanto fundador e presidente da Associação das 4 Aldeias na freguesia de Alcaravela. Perante isto pergunta-se: Será que não poderá ser uma aposta válida?
        

Pela CDU (Centro Democrático Unido), Joaquim Jorge Ferreira, militante comunista, 58 anos (?), funcionário do PCP desde 1994 (?), foi dirigente do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos do distrito de Santarém e membro do Executivo da União dos Sindicatos de Santarém, foi membro da Assembleia Municipal de Vila Nova da Barquinha (1997-2001 ???), pertence ao Comité Central do PCP pelo Distrito de Santarém, não vive, não vota e não trabalha no Concelho de Sardoal.

Acredito que deve ser extensa a sua actividade política, mas sinceramente desconheço. Talvez não andarei longe ao afirmar que esse desconhecimento poderá ser partilhado por mais de 95% dos eleitores do Concelho do Sardoal, por isso duas perguntas: O apelo ao voto que a CDU irá fazer aos eleitores sardoalenses é para o Partido ou é para o candidato a presidente da Câmara do Sardoal? Se não são os partidos que devem de governar as autarquias porquê votar em quem não se conhece e que, por sua vez, ele também não conhece o território e as gentes que pretende governar?

 
Estes são os 4 Ases que vão a “jogo” e que se irão “sujeitar” ao voto (ou não) dos eleitores do Concelho do Sardoal nas próximas eleições autárquicas.

É verdade que os candidatos ainda não apresentaram publicamente as suas propostas, mas face ao actual estado do Concelho, poucas serão as propostas que poderão caber no “oceano de problemas” que terão de resolver nestes próximos 4 anos (e mesmo assim não conseguirão superá-los todos, tal o "mau estado" em que o Concelho se encontra), para bem de todos nós, caso venham a ser eleitos.

Independentemente disso, não me custa perceber que os votos se dividirão entre Miguel Borges e Rui Serras. Os dois destacam-se claramente dos restante e partilham vantagens e desvantagens entre si.

Miguel Borges herda a “máquina” que o poder foi capaz de criar nos últimos 20 anos, mas também herda a responsabilidade de chamar a si todos os erros que essa máquina e o seu condutor promoveram e que deixam como legado para o futuro e para outros resolverem. Quando, durante estes 4 anos, fez passar a mensagem que o "verdadeiro" presidente da Câmara do Sardoal era ele e que o "outro" só "atrapalhava", esqueceu-se que esse "estatuto" poderá ter-lhe dado algum "protagonismo" na altura, mas condenava-o irremediavelmente para o futuro. Como poderá um dia dizer que nada tem a ver com os problemas que já existiam à data da sua entrada na Câmara do Sardoal e que passados 4 anos ainda continuam por resolver? Não pode! Passou a estar umbilicalmente ligado a eles a partir do momento que não os denunciou, os aceitou  e durante 4 anos não foi capaz de os resolver. Ele passou a personificar a "parte má" do problema, porque a "parte boa" vai no bolso de quem parte.       

Rui Serras, por outro lado, representa a vontade de quem vive no Concelho (e onde decidiu fixar a sua empresa) para que algo seja feito e percebe como poucos os efeitos práticos de um Concelho pobre e sem empresas. Quem sempre teve o estado como patrão não consegue perceber o mundo das empresas e, por isso, nada melhor que ter à frente dos destinos do concelho alguém que conhece esse mundo, porque o Concelho do Sardoal precisa delas como "pão para a boca". Sem “dores de parto” que o atrapalhem (não se encontra ligado a qualquer “borrada” que exige responsabilidade e bom senso para a sua reparação), tem contudo um problema que não lhe será fácil de resolver: a máquina que pretende "dirigir" está cheia de “vícios, minas e armadilhas” .

Pesando as vantagens e desvantagens que cada um "carrega", não me custa perceber que Rui Serras possui clara vantagem sobre Miguel Borges. Por isso, Rui Serras é a minha escolha!


- Que a Campanha Eleitoral que dentro de dias se inicia seja a mais responsável possível;

- Que cada candidatura se preocupe apenas e só em apresentar e defender os seus projectos e que respeite os seus adversários naquilo que cada um de nós tem de mais nobre: o bom nome e a sua vida pessoal e profissional;

- Que não se "inventem" casos sobre os adversários só para fragilizar e descredibilizar as suas candidaturas, apenas e só porque eles são mais fortes e é o único meio que possuem para os fragilizar diante dos eleitores. (Ex: que não se repitam histórias semelhantes áquela que eu experimentei há 8 anos, a tal que referia que: "caso o Fernando Morais  fosse eleito presidente da câmara a sua primeira medida seria retirar os transportes escolares aos alunos das aldeias");

- Que ninguém se esqueça que depois das eleições haverá eleitos de mais do que uma candidatura e que eles, entre si, terão de "conviver" durante 4 anos e, por isso, quanto menos agora se "hostilizarem" melhor poderá ser esse "convívio";

- Que todos desta vez (eu sei que é difícil, mas espero que façam um esforço!) NÃO MINTAM!   

- E que no fim não haja vencidos e só haja um vencedor: o CONCELHO DO SARDOAL.  


UMA BOA CAMPANHA ELEITORAL PARA TODOS !!!

 
(Post Scriptum: Sobre as Autárquicas em curso no Concelho do Sardoal entendo não dever escrever mais, deixando aos candidatos a “tarefa” de apresentarem as suas propostas eleitorais e aos Sardoalenses a “tarefa” de as avaliarem e escolherem. A não ser que algo aconteça e me "obrigue" a alterar os meus planos, falta apenas um artigo para o “Trêsbicas” fechar definitivamente as “suas portas”, que espero venha a acontecer já no próximo dia 28 de Setembro. Os novos projectos que me esperam requerem a minha total atenção, pelo que não haverá mais tempo para a exposição pública dos meus pensamentos políticos e sociais.)

    

(No Próximo Artigo: “ADEUS!”  

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

O Futuro do Concelho do Sardoal (Parte 1)

Agora que estamos em tempos de Eleições Autárquicas é chegado o momento de ouvirmos a voz daqueles que, voluntariamente, se “oferecem” para resolver todos os "males" de que os Municípios portugueses "padecem".

Para os que se apresentam para renovar o mandato que já detêm, NADA SE OUVIRÁ das promessas que fizeram no passado (e pelas quais foram eleitos), POUCO SE OUVIRÁ sobre as novas promessas e MUITO SE OUVIRÁ em como os seus adversários são incompetentes para os cargos a que concorrem.  

Para os que se apresentam dispostos a “conquistar” um mandato, NADA SE OUVIRÁ sobre o que fizeram no passado para merecerem a atenção de poderem ser "ouvidos" pelos eleitores, POUCO SE OUVIRÁ das suas promessas e MUITO SE OUVIRÁ em como os seus adversários também são incompetentes para os cargos a que concorrem.  

De uma forma muito simples, existe uma tendência natural para se omitir o passado, alhear o presente e… prometer o futuro. Não interessa se a promessa poderá ser exequível ou não. O importante é que na hora do eleitor desenhar a cruz num quadradinho, entre alguém que nada promete e outro que promete tudo, ele se possa decidir pelo que promete tudo. Porquê? Simples! O NÃO de um já está garantido e quanto ao outro… QUEM SABE? E assim "ganha a taça" aquele que iludiu (mentiu) mais e melhor. 

Durante duas semanas, ele é EMPREGOS, ele é QUALIDADE DE VIDA, ele é SEGURANÇA, ele é SAÚDE, ele é ESTRADAS, ele é BAIXA DE IMPOSTOS. Tudo vale!

E neste cenário nacional, o Concelho do Sardoal também não será excepção.   

Quem detém o poder, e quer conservá-lo, caso não tenha conseguido cumprir as promessas feitas 4 anos anos  tudo fará para as esconder. Porém, caso seja questionado sobre porque não cumpriu com o que prometeu dirá naturalmente que: “… os tempos foram difíceis e outras prioridades tiveram de ser adoptadas...”

Durante a campanha autárquica de 2009, o partido (PSD) que já então detinha o poder no Concelho do Sardoal, entendeu (e bem) criar um blogue para através dele poder reforçar a divulgação das suas promessas eleitorais. E nesse blogue, que até tinha música de fundo, foram publicados todos os manifestos eleitorais à Câmara e Juntas de Freguesia e, desse modo, publicitaram-se as promessas, os candidatos e os seus apoiantes mais directos.

Hoje, quando se acede ao blogue do PSD do Sardoal, o que se constata é que o “hino” se mantém, mas tudo o que ali havia sido publicado antes de 22 de Dezembro de 2011 foi... "deliberadamente"(?)… APAGADO!

Existe um ditado muito antigo que diz: "Há três coisas na vida que nunca voltam atrás: a pedra lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida." O exercício da política faz-se cultivando a palavra junto de outros, por isso sempre que uma palavra é pronunciada existe sempre “alguém” que a "ouve e guarda".

Será que tudo foi apagado porque "convinha" que ninguém recordasse o que se havia prometido em 2009 ou foi um "problema informático"?

Recordemos então uma parte do que "desapareceu" do blogue  http://psdsardoal.blogspot.pt/







 






Nota1: Para que os eleitores Sardoalenses conhecessem o site até no manifesto ele foi publicitado.
Nota 2: Este manifesto eleitoral, em formato de papel, foi-me entregue pessoalmente , no meu Gabinete, há 4 anos, durante a campanha eleitoral, pelo então candidato nº 2 à Câmara Municipal e agora candidato nº1 à Câmara Municipal. (Lembro-me muito bem que a sua pressa era tanta que "era só para deixar o manifesto") 

Será que o apagão tem mesmo a ver com as promessas feitas? Será?

Analisemos então as "Promessas Eleitorais" que a mão de Miguel Borges me entregou há 4 anos e que deveriam ser cumpridas entre 2009 e 2013 e... uma a uma:


1. Ampliação da Zona Industrial do Sardoal. Execução: ZERO!

2. Criação de Zonas Industriais nas Freguesias. Execução: ZERO!

3. Criação do gabinete de Apoio ao Investidor. Execução: ZERO!

4. Construção de um pavilhão multiuso para a realização de eventos de promoção das actividades económicas. Execução: ZERO!

5. Promoção do Artesanato, Gastronomia e Agro-Indústria. Execução: ???

6. Beneficiação e recuperação das vias municipais em todo o Concelho. Execução: ???

7. Aumento da eficiência energética nos edifícios municipais com a utilização de colectores solares térmicos e foto voltaicos. Execução: ZERO!

8. Substituição de toda a iluminação dos edifícios municipais por lâmpadas de baixo consumo. Execução:???

9. Distribuição de lâmpadas economizadoras aos utentes do cartão Municipal do idoso. Execução:???

10. Criação do Prémio “Vila Jardim – Mais Verde” para as boas práticas ambientais. Execução: ZERO!

11. Criação de Parques Florestais. Execução: ???

12. Participação e desenvolvimento de projectos em parceria com as escolas do Agrupamento. Execução: ???

13. Valorização estratégica da Educação no nosso Concelho como factor de fixação de jovens casais. Execução: ???

14. Ampliação dos benefícios do Cartão Municipal do idoso. Execução: ???

15. Criação e dinamização de Centros de Convívio para idosos. Execução: ???

16. Criação de equipa multidisciplinar de técnicos de apoio à terceira idade, nos centros de convívio e ao domicílio. Execução: ???

17. Utilização de espaços culturais e desportivos com programas de ocupação para a terceira idade. Execução: ???

18. Realização das Jornadas Vicentinas. Execução: TALVEZ! (segundo a CMS vão se realizar dentro de 2 semanas a uma semana antes das novas eleições autárquicas) 

19. Criação do Museu do pão e do Azeite. Execução: ZERO!

20. Apoio ao desenvolvimento de acções culturais pelas Associações. Execução: SIM!

21. Apoio à formação cultural/artística. Execução: ???

22. Criação do Arquivo Histórico Municipal. Execução: ZERO!

23. Criação do parque de Campismo da Lapa. Execução: ZERO!

24. Criação do Centro de Férias da Cabeça das Mós. Execução: ZERO!

25. Requalificação dos Parques Infantis. Execução: SIM!

26. Colocação de Pista Pedonal que ligue o Centro da Vila e o Parque de merendas. Execução: ZERO!

27. Requalificação das praias fluviais da Rosa Mana e Codes. Execução: ZERO!

28. Criação das praias fluviais da Saramaga e Codes. Execução: ZERO!

29. Animação artística e desportiva nos espaços de interesse turístico. Execução: ???  

30. Criação da Rota do Pão. Execução: Tirando a reabilitação dos Moinhos (pela 2ª vez e em poucos anos)...???

31. Apoio à criação de uma unidade hoteleira no Concelho. Execução: ???

32. Realização do Festival da Cozinha Fervida e da Tijelada. Execução: Festival? ZERO!

33. Apoio ao desenvolvimento do Turismo Cultural, Religioso e da Natureza. Execução: SIM!

34. Apoio e promoção de unidades empresariais de transformação e criação de Produtos Regionais (Azeite, Pão, Vinho, Linho, etc). Execução: ???

35. Requalificação do Ginásio da Escola EB 2,3/S Dra. Maria Judite Andrade. Execução: ZERO!

36. Conclusão do projecto “Vila Desportiva”. Execução: ???

37. Apoio à formação desportiva. Execução: ???

38. Apoio às equipas de competição do Concelho. Execução: ???

39. Apoio à construção e beneficiação de parques desportivos nas principais localidades do Concelho. Execução: ???

40. Regeneração da Zona Histórica da Vila. Execução: ZERO!

41. Requalificação do piso das Ruas da Zona Histórica, com a colocação de uma passadeira central. Execução: ZERO!

42. Recuperação do edifício do Colégio do externato Rainha Santa Isabel (antiga biblioteca). Execução: ZERO!

43. Criação do Centro de Estudos e Serviços de apoio ao produtor Florestal e Protecção Civil. Execução: ???

44. Incentivo à criação de uma empresa transformadora de produtos florestais. Execução: ???

45. Criação do Conselho Municipal de Juventude. Execução: ZERO!

46. Dinamização dos espaços culturais, desportivos e de lazer, com programas de ocupações de jovens. Execução: ???

47. Construção de um Parque Radical. Execução: ZERO!

48. Criação do Conselho Municipal das Associações. Execução: Em Janeiro de 2010 foi dado o "pontapé de saída". 3 anos e meio depois ???

49. Regulamentação de Incentivos às actividades Associativas. Execução: SIM!

 
Fixando-nos no nível de execução das promessas assumidas aos eleitores do Sardoal, é fácil perceber-se que não foi acidental o "apagão". Por detrás do acto, as “artimanhas políticas” (em linguagem corrente costuma-se designar por “má fé”) falaram mais alto. E se assim não é, porque razão não existe qualquer justificação com o consequente pedido de desculpas no site? Pois é!...

Confesso que não percebo o acto porque, caso fosse descoberto (e seria sempre), a pergunta que rapidamente emergeria, seria: Será que quem teve “arte e engenho” para apagar a sua própria palavra não terá “arte e engenho” para apagar outras coisas? Será que quem faz um cesto não faz um cento? 

Contra factos não há argumentos, por isso... CREDIBILIDADE ZERO! 

Por muito desatento que um Sardoalense seja, ao ler agora uma a uma as promessas feitas, consegue perceber que foi muito bem iludido (e já não falo na possibilidade real de 90% das pessoas que constavam da lista não conhecerem as propostas que se propuseram defender). E a ilusão até nem se cinge muito no cumprimento de promessas onde seria exigível a existência abundante do “vil metal” (já todos nós o sabíamos que ele não existindo não haveria como concretizá-las), mas em outras em que apenas se exigia vontade em as implementar.

Os “tempos difíceis” e a necessidade de se reduzir a dívida e apoiar socialmente os mais desfavorecidos têm sido os motivos invocados para o seu não cumprimento.

Mas que diabo! Pagar uma dívida pendente ou apoiar socialmente alguém necessitado não será uma tarefa obrigatória de qualquer Instituição Pública?  (Já agora: - Quanto é que a Autarquia “investiu” durante este 4 anos na Acção Social? Se o que se encontra registado nas Prestações de Contas está certo, o meu conselho é: CALEM-SE!)    

A informação que as Câmaras Municipais são obrigadas a publicitar relativamente aos seus exercícios financeiros, já permitem que haja alguma coerência na hora de se formularem promessas eleitorais. E se isso se aplica a quem se encontra na "oposição" muito mais se aplica a quem se encontra na "situação". Por isso, a formulação de promessas impossíveis de cumprir por parte dos candidatos deverá ser intepretada enquanto vontade de emitir um atestado de estupidez aos eleitores.

Olhemos então para o que é possível perceber no site da Câmara Municipal do Sardoal e através das Prestações de Contas aprovadas pela Câmara e Assembleia Municipal durante os últimos 4 anos (2009 – 2010 – 2011 – 2012).


Perante este quadro não restará qualquer dúvida que a Autarquia Sardoalense está “tecnicamente falida" e que a sua grande dependência do Orçamento do Estado não augura nada de bom quer diante de uma eventual exigência do Governo obrigar as Autarquias Locais a reduzirem as suas despesas com o pessoal, quer diante de uma eventual exigência dos credores internacionais para que Portugal proceda à redução do número de Autarquias. (O que sobra anualmente após o pagamento das despesas com o pessoal é "assutadoramente" escasso para: manter em funcionamento os serviços + reparar o que está estragado + implementar novos projectos + pagar dívidas. Repare-se que a opção de neste mandato nada se fazer, apenas se conseguiu amortizar anualmente a dívida em 0,5 M€ e ainda há 6 (!!!) milhões para "vencer".)

Se a esta “falência técnica” juntarmos o facto do Concelho do Sardoal ter parado no tempo, há muitos anos, e ter perdido os “comboios” dos Fundos Estruturais e dos Empréstimos Bancários fáceis para as obras das INFRAESTRUTURAS e das ZONAS INDUSTRIAIS, não será fácil a tarefa daqueles sobre quem irá recair a responsabilidade de governar a Autarquia durante os próximos 4 anos.

São 4 os grupos que se dispõem a fazê-lo: 3 Grupos Políticos (PSD, PS e CDU) e 1 Grupo de Cidadãos Independentes (GIS).

Deles se espera que tenham a honestidade moral de explicarem muito bem  quais são as suas visões para o futuro do Concelho do Sardoal, do modo como pretendem realizar as suas promessas e, já agora (porque não?) um compromisso público de que, caso sejam eleitos e não cumpram o que agora prometem, não voltarem a ser candidatos (que tal escreverem isto nos próprios manifestos?). Sobre eles me debruçarei no próximo artigo.


 
(No Próximo Artigo: “O Futuro do Concelho do Sardoal  – Parte 2”