domingo, 24 de abril de 2011

Regresso ao Passado

Desde sempre ouvi os mais velhos dizerem que à medida que envelhecemos temos uma tendência para recordar com mais facilidade factos que vivemos há muito tempo, em detrimento de outros mais recentes. Para se perceber a dimensão desta teoria é preciso que vivamos e que somemos alguns anos à nossa idade.

Hoje já começo a ter alguma noção do valor desta tese, à medida que começo a recordar factos que vivi num passado longínquo e que durante 40 anos se encontravam guardados no baú da minha memória. E o mais impressionante de tudo, é que os mesmos são acompanhados de um rigor tal que parece que aconteceram ontem.

As chaves para abrirmos esse baú são as mais diversas, não as podemos guardar num chaveiro qualquer e é o acaso que nos leva a encontrá-las.

Vem a este propósito o efeito que o Facebook tem provocado em todos aqueles que caminharam pelo mundo e nele construíram amizades que a caminhada obrigou a deixar para trás. E quando essas amizades se construíram sobre sentimentos nobres ditados pelas leis que regem a inocência de qualquer jovem, esse efeito chega a ser demolidor.

A minha vida profissional não me deixa muito tempo livre para “navegar” no Facebook, mas sempre que tenho tal oportunidade não deixo de o fazer. Os encontros que essas “viagens” me proporcionam, são autênticas viagens a um passado que vivi, no qual fui feliz e no qual fui moldado no homem que hoje sou. Saber que alguém que foi testemunha directa do que fomos e do que fizemos no passado, nos considera amigo mesmo passados 40 anos de silêncios, promove em nós um sentimento de bem-estar e alegria impossível de descrever.

Hoje sou um homem muito mais rico do que era há alguns meses atrás e tudo “por culpa” da imensidão de amigos que o Facebook me tem ajudado a recuperar e que imaginava perdidos para sempre.

A todos os meus amigos, e em especial, àqueles que Moçambique me concedeu: OBRIGADO POR CONTINUAREM A SER MEUS AMIGOS! (Um dia destes, talvez recupere aqui alguns episódios engraçados quando vivia nas margens do rio Zambeze que recordo passados que são mais de 40 anos.)

ONTEM







HOJE







Cara ou Coroa

SEMANA SANTA NO SARDOAL

















Nem a adversidade do tempo conseguiu tirar o entusiasmo dos Sardoalenses de viverem a Semana Santa como só eles são capazes. Por cá, a FÉ ainda está viva! CARA!

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