No final do ano de 2010 a média de funcionários que trabalhavam nas 308 Autarquias Portuguesas era de 19,6 funcionários por 1.000 habitantes.
Eis o top 10 das Autarquias que apresentaram mais funcionários por cada 1.000 habitantes:
1º Corvo (Açores) = 93,0/1000
Superfície = 17,1 Km2
População = 430 habitantes (2011)
Nº de Funcionários = 40 (2010)
2º Mourão = 78,8/1000
Superfície = 278,6 Km2
População = 2.666 habitantes (2011)
Nº de Funcionários = 210 (2010)
3º Alcoutim = 61,5/1000
Superfície = 575,4 Km2
População = 2.895 habitantes (2011)
Nº de Funcionários = 178 (2010)
4º Barrancos = 55,9/1000
Superfície = 168,4 Km2
População = 1.841 habitantes (2011)
Nº de Funcionários = 103 (2010)
5º Ourique = 53,5/1000
Superfície = 663,3 Km2
População = 5.387 habitantes (2011)
Nº de Funcionários = 288 (2010)
6º Castelo de Vide = 50,4/1000
Superfície = 264,9 Km2
População = 3.376 habitantes (2011)
Nº de Funcionários = 170 (2010)
7º SARDOAL = 48,6 /1000
Superfície = 92,1 Km2
População = 3.948 habitantes (2011)
Nº de Funcionários = 192 (2010)
8º Vila do Bispo = 48,5/1000
Superfície = 179,1 Km2
População = 5.275 habitantes (2011)
Nº de Funcionários = 256 (2010)
9º Freixo de Espada a Cinta = 48,4/1000
Superfície = 244,1 Km2
População = 3.798 habitantes (2011)
Nº de Funcionários = 184 (2010)
10º Monforte = 47,2/1000
Superfície = 420,2 Km2
População = 3.351 habitantes (2011)
Nº de Funcionários = 158 (2010)
Das 298 Autarquias restantes julgo pertinente referir que a Autarquia que menos funcionários apresentou foi Esposende (Coeficiente de 4,8/1000; Superfície de 95,4 Km2 e 165 funcionários para 34.361 habitantes) e que as Autarquias vizinhas do Sardoal apresentavam-se do seguinte modo:
Vila de Rei = 37,4/1000
Superfície = 191,5 Km2
População = 3.449 habitantes (2011)
Nº de Funcionários = 129 (2010)
Mação = 28,0/1000
Superfície = 400 Km2
População = 7.383 habitantes (2011)
Nº de Funcionários = 207 (2010)
Abrantes = 10,7/1000
Superfície = 714,7 Km2
População = 39.632 habitantes (2011)
Nº de Funcionários = 422 (2010)
Sobre o Concelho do Sardoal são muitas as teses que se poderão formular diante destes números, todavia, o que mais ressalta aos olhos de quem aqui vive é que diante de uma população com uma média etária cada vez mais elevada, uma ausência real de alternativas laborais às duas maiores fontes empregadoras (Câmara Municipal e Santa Casa da Misericórdia) e uma incapacidade funcional da Autarquia enquanto mola impulsionadora de dinâmicas empresariais privadas que pudessem gerar postos de trabalho efectivos (sem recursos financeiros não há ideias que valham), o futuro revela-se muito cinzento.
terça-feira, 22 de novembro de 2011
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