domingo, 3 de abril de 2011

O Antes e o Depois

ANTES (11/01/2011)

Dados preliminares da execução orçamental "superam as nossas expectativas", disse José Sócrates, em conferência de Imprensa. Primeiro-ministro garante que "Portugal não precisa de ajuda externa" e diz que os rumores sobre a vinda do FMI "só prejudicam o país e o Euro".

Estão já fechadas algumas parcelas importantes da execução orçamental e "no subsector Estado e Segurança Social, os números do apuramento preliminar superam todas as expectativas", disse o primeiro-ministro.

"A comparação entre o resultado da execução e o que era a previsão do Orçamento de Estadp, temos aqui uma folga orçamental de 800 milhões de euros, ou seja, 0,5% do PIB", disse José Sócrates.

"O Estado português não só vai cumprir a sua meta orçamental de 7,3% como vai ficar claramente abaixo", disse José Sócrates. "Dados preliminares que superam as nossas expectativas", acrescentou o primeiro-ministro.

"A despesa acumulada subsector Estado ficou em 1,75%, o que compara com um aumento de 2,5%" prevista no Orçamento de Estado (OE). "Uma redução muito significativa", argumentou José Sócrates

"O aumento da receita ficou em 5,3%, o que compara com 4,5%" previsto no OE. "Boas notícias", sublinhou o primeiro-ministro. (Jornal de Notícias)



DEPOIS (31/03/2011)

O INE acaba de revelar que o défice de Portugal ficou em 8,6% no ano passado, acima do limite de 7,3% estabelecido pelo Governo.

O défice orçamental atingiu os 8,6% em 2010, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística. O valor ficou acima da meta de 7,3% prometida pelo Governo em Bruxelas, devido à contabilização dos prejuízos com o BPN - avaliados em cerca de dois mil milhões de euros - e à integração de algumas empresas de transporte no perímetro das administrações públicas.

O reporte do procedimento dos défices excessivos, enviado a Bruxelas e divulgado há minutos, revê em alta todos os valores do défice desde 2007. Os novos números mostram que Portugal furou todos os anos o limite de 3% imposto por Bruxelas desde 2004.

O documento do INE explica que o défice do ano passado subiu 0,5 pontos (793 milhões de euros) devido à integração da Refer, e dos Metropolitanos de Lisboa e Porto. Os prejuízos do BPN fizeram aumentar o número em um ponto do PIB, o equivalente a 1.800 milhões de euros. Foram ainda contabilizados 450 milhões de euros de execução de garantias do Estado ao BPP (0,3 pontos do PIB).

Contas feitas, o défice ultrapassou em 1,3 pontos a meta prometida a Bruxelas e em mais de 1,6 pontos as expectativas do Governo, que recentemente indicava que o défice ficasse abaixo de 7%. (Jornal Económico)


DEPOIS (03/04/2011)

O Governo demissionário não parou de contratar e promover funcionários após o chumbo do PEC 4 a 23 de Março. De acordo com as publicações em Diário da República contabilizadas pelo jornal «Diário de Notícias», o Executivo de José Sócrates assinou 85 nomeações e 71 promoções.

Com as eleições marcadas já para 5 de Junho, algumas nomeações para, por exemplo, gabinetes ministeriais terão de sair num máximo de três meses. Caso disso é a nomeação para adjunto da ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas.

Em sete dias, este número de nomeações - 85 - traduz-se numa média recorde de 12 por dia.

O ministério que mais nomeações fez foi o da Administração Interna, com 19 novos membros. Depois seguiu-se a Presidência do Conselho de Ministro, com 13 nomeações e, depois o Ministério da Defesa, com nove. O jornal escreve que das 85 nomeações, 27 foram substituições. (Agência Financeira)

No meio de tanta cambalhota e malabarismo barato, não é que ainda há quem olhe para o ARTISTA como o único capaz de salvar o País? TRISTE PAÍS O MEU!

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