segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Andar à nora

Nestes últimos dias, todas as notícias apontaram para uma constatação que não deixa margem para quaisquer dúvidas: os ventos que sopram cá para as bandas deste cantinho da Europa está a pôr os portugueses a andar aos papéis e, porque não dizê-lo… ANDAR Á NORA.

Com um acto de acrobacia, o Governo entendeu dar o dito por não dito e fazer o que os outros governos que o antecederam sempre fizeram e ei-lo a nomear os seus “boys” para o emprego mais apetecível de Portugal (PT), onde o dinheiro parece não faltar e precisar (?) de alguém que saiba (?) como administrar esses milhões fresquinhos provenientes da terra de Mao Tse Tung. (Vai ser lindo quando os chineses avaliarem o coeficiente produção/honorários dessa gente!).

De repente, umas organizações secretas (?), que eram olhadas com alguma indiferença, passaram a ser olhadas como uns “maus da fita”. Quando o dinheiro “jorrava” e com ele se comprava o que se podia e não podia, o povo dispensava os “detalhes” e até elogiava os que “faziam pela vida”, quer individualmente quer em grupos. Hoje, as coisas mudaram e tudo é diferente. Há que “desenterrar o vil metal” e… nada escapa. No caso particular da maçonaria, se a organização tem algo de secretismo então é porque tem algo a esconder e há que descobrir tais segredos. Agora? Não será tarde? O avental que veste esses homens e mulheres que compõem tal organização já fez o seu “trabalho de casa” e saberá, com a experiência acumulada de séculos, como contornar tais “investidas! Se uma loja já daria muito trabalho, o que dizer das actualmente existentes em Portugal? (Segundo algumas informações, já ultrapassaram, há muito, as duas dúzias (33?)).

Por fim, o tal político que durante 6 anos nos colocou palas nos olhos e nos pôs a andar à nora, é manchete de notícia uma vez que, desta vez, não teria como fugir. O Ministério público decidira arrolá-lo como testemunha no processo da Universidade Independente e hoje, de acordo com a comunicação social, deveria ir a Tribunal esclarecer os Juízes sobre como obteve a sua Licenciatura em Engenharia Civil.

E não é que faltou? Quem diria!... Coitados dos jornalistas e dos portugueses!... Estava escrito que hoje se conheceriam os mistérios (?) sobre cadeiras feitas a um domingo. Todos nós ficámos (?) aos papéis para não dizer que… ficámos a andar à nora (e vamos continuar a ficar, porque, se calhar, o silêncio vale ouro para alguns).

Enquanto colocarmos os nossos direitos à frente dos nossos deveres jamais saberemos como cortar as amarras que nos ligam ao sucesso, mas que nos impedem de a ele chegarmos.

E porque julgo pertinente, passo a transcrever um conto que li na “biblioteca da Internet” e que, embora desconheça o seu autor, merece que a reproduza, pela oportunidade que envolve a empresa Jerónimo Martins com a decisão de colocar a sede do grupo na Holanda.


"A CIGARRA E A FORMIGA
(Versões alemã e portuguesa)

Versão alemã

A formiga trabalha durante todo o Verão debaixo de Sol. Constrói a sua casa e enche-a de provisões para o Inverno.

A cigarra acha que a formiga é burra, ri, vai para a praia, bebe umas bejecas, dá umas quecas, vai ao Rock in Rio e deixa o tempo passar.

Quando chega o Inverno a formiga está quentinha e bem alimentada. A cigarra está cheia de frio, não tem casa nem comida e morre de fome.

Fim


Versão portuguesa

A formiga trabalha durante todo o Verão debaixo de Sol. Constrói a sua casa e enche-a de provisões para o Inverno.

A cigarra acha que a formiga é burra, ri, vai para a praia, bebe umas bejecas, dá umas quecas, vai ao Rock in Rio e deixa o tempo passar.

Quando chega o Inverno a formiga está quentinha e bem alimentada.

A cigarra, cheia de frio, organiza uma conferência de imprensa e pergunta porque é que a formiga tem o direito de estar quentinha e bem alimentada enquanto as pobres cigarras, que não tiveram sorte na vida, têm fome e frio.

A televisão organiza emissões em directo que mostram a cigarra a tremer de frio e esfomeada ao mesmo tempo que exibem vídeos da formiga em casa, toda quentinha, a comer o seu jantar com uma mesa cheia de coisas boas à sua frente.

A opinião pública tuga escandaliza-se porque não é justo que uns passem fome enquanto outros vivem no bem bom. As associações anti-pobreza manifestam-se diante da casa da formiga. Os jornalistas organizam entrevistas e mesas redondas com montes de comentadores que comentam a forma injusta como a formiga enriqueceu à custa da cigarra e exigem ao Governo que aumente os impostos da formiga para contribuir para a solidariedade social.

A CGTP, o PCP, o BE, os Verdes, a Geração à Rasca, os Indignados e a ala esquerda do PS com a Helena Roseta e a Ana Gomes à frente e o apoio implícito do Mário Soares organizam manifestações diante da casa da formiga.

Os funcionários públicos e os transportes decidem fazer uma greve de solidariedade de uma hora por dia (os transportes à hora de ponta) de duração ilimitada.

Fernando Rosas escreve um livro que demonstra as ligações da formiga com os nazis de Auschwitz.

Para responder às sondagens o Governo faz passar uma lei sobre a igualdade económica e outra de anti descriminação (esta com efeitos retroactivos ao princípio do Verão).

Os impostos da formiga são aumentados sete vezes e simultaneamente é multada por não ter dado emprego à cigarra. A casa da formiga é confiscada pelas Finanças porque a formiga não tem dinheiro que chegue para pagar os impostos e a multa.

A formiga abandona Portugal e vai-se instalar na Holanda onde, passado pouco tempo, começa a contribuir para o desenvolvimento da economia local.

A televisão faz uma reportagem sobre a cigarra, agora instalada na casa da formiga e a comer os bens que aquela teve de deixar para trás. Embora a Primavera ainda venha longe já conseguiu dar cabo das provisões todas organizando umas "parties" com os amigos e umas "raves" com os artistas e escritores progressistas que duram até de madrugada. Sérgio Godinho compõe a canção de protesto "Formiga fascista, inimiga do artista...".

A antiga casa da formiga deteriora-se rapidamente porque a cigarra está-se cagando para a sua conservação. Em vez disso queixa-se que o Governo não faz nada para manter a casa como deve de ser. É nomeada uma comissão de inquérito para averiguar as causas da decrepitude da casa da formiga. O custo da comissão (interpartidária mais parceiros sociais) vai para o Orçamento de Estado: são 3 milhões de euros por ano. Enquanto a comissão prepara a primeira reunião para daí a três meses, a cigarra morre de overdose.

Rui Tavares comenta no Público a incapacidade do Governo para corrigir o problema da desigualdade social e para evitar as causas que levaram a cigarra à depressão e ao suicídio.

A casa da formiga, ao abandono, é ocupada por um bando de baratas, imigrantes ilegais, que há já dois anos que foram intimadas a sair do País mas que decidiram cá ficar, dedicando-se ao tráfego da droga e a aterrorizar a vizinhança.

Ana Gomes um pouco a despropósito afirma que as carências da integração social se devem à compra dos submarinos, faz uma relação que só ela entende entre as baratas ilegais e os voos da CIA e aproveita para insultar Paulo Portas.

Entretanto o Governo felicita-se pela diversidade cultural do País e pela sua aptidão para integrar harmoniosamente as diferenças sociais e as contribuições das diversas comunidades que nele encontraram uma vida melhor.

A formiga, entretanto, refez a vida na Holanda e está quase milionária...

FIM

Bons Trades LM


Moral da história: O QUE É MEU É MEU E O QUE É TEU É NOSSO!


Cara ou Coroa

Cá pelo meu burgo gostaria de destacar duas notícias: O mercado de Janeiro e o Cantar dos Reis

Quanto ao Mercado de Janeiro, que ontem teve lugar na artéria principal da Vila de Sardoal (Praça da Republica) nada tenho a opinar quanto à sua necessidade, mas… por favor… alguém, que tenha poderes para tal, que acabe com o rasto de lixo que estes mercados semeiam nas ruas da Vila. Esta já não é a primeira vez que aqui abordo este assunto. Para quando tal decisão?

Hoje, um “batalhão” de funcionários apoiados por uma retroescavadora fizeram o trabalho de limpeza que se impunha, mas será que um saco de plástico e uma nota de advertência distribuído a cada vendedor ambulante não resolveria parte do problema? Bem sei que para uns o lixo poderá não incomodar, mas será que os outros têm de “gramar” o que não querem? Cara ou Coroa? COROA!

Este ano, o GETAS voltou a respeitar a tradição e durante as noites de 5ª e 6ª feira voltou à rua para o seu tradicional Cantar dos Reis. “Visitaram-me” na noite de 6ª feira e… GOSTEI DA VISITA!

Para todos aqueles que integravam tão vasto grupo (o número de jovens que o compunha é um garante que esta associação está para durar, o que se saúda e aplaude) renovo o agradecimento pela visita, desejo a todos e um “FUNTÁSTICO ANO” e que… para o ano… cá os esperarei de novo. CARA!








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