domingo, 27 de junho de 2010

Os Limites da Paciência (2)

Mais uma semana que passou sem que os utentes da EN2, que atravessa o Concelho do Sardoal, vejam finalmente resolvido um problema que se arrasta há já algum tempo e que se prende pelo mau funcionamento da sinalização que controla os fluxos de tráfego nos cruzamentos que possui. De entre os três cruzamentos, o que encerra maior grau de perigosidade é aquele que controla o tráfego junto à Zona Industrial do Sardoal.

No artigo anterior, para além de descrever as variáveis que conferem ao cruzamento, atrás referido, um grau de perigosidade que permitem classificá-lo de "cruzamento mortal", referi que alguém estaria a gozar com os utentes daquela via e, consequentemente, com os Sardoalenses. Nesta lógica andava a gozar comigo.

(Eis o estado dos semáforos instalados no “Cruzamento da Morte”, no dia de hoje pelas 9:00 e depois de uma semana em que sempre assim estiveram.)



Aqui chegados, concluo que "mais uma semana passou em que alguém continuou a gozar comigo, sem que para tal estivesse por mim autorizado. NÃO GOSTEI!"

A quem poderão ser imputadas responsabilidades pelos acidentes mortais que ali possam vir a acontecer?

Através de uma breve pesquisa na Internet é possível perceber que a Câmara Municipal de Sardoal já denunciou o facto ao Presidente da República, ao Primeiro-Ministro, ao Ministro das Obras Públicas, ao Governador Civil, etc. Resultados?

Uma nova busca pela Internet e descobri dois potenciais responsáveis: o Presidente e o Vice-Presidente do Instituto de Estradas de Portugal. Este último responsável pela Direcção de Conservação e Manutenção da Delegação Regional do Distrito de Santarém.

Vamos conhecê-los e "tentar" não olhar para os seus cartões de militantes do Partido Político que os nomeou para tais cargos.

Presidente: Almerindo da Silva Marques

Data de Nascimento: 20 de Dezembro de 1939
Habilitações académicas: Licenciatura em Finanças pelo Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras no ano de 1969.
Actividade profissional: Presidente do Conselho de Administração da Radiotelevisão Portuguesa, S.A.. desde Julho de 2002, e da Radiodifusão Portuguesa, S.A. desde Outubro de 2002. Administrador do Banco Nacional Ultramarino desde 27 de Maio de 1999. Presidente do Conselho de Administração da SOGRUPO – Serviços Administrativos, ACE desde Janeiro de 1999. Administrador da Caixa Geral de Depósitos desde Julho de 1998. Director Geral do Barclays Bank – Lisboa, de Outubro de 1989 a Junho de 1997. Presidente do Banco Fonsecas & Burnay de Junho de 1986 a Setembro de 1989. Presidente da SIBS _ Sociedade Gestora da Rede Multibanco desde a sua constituição até Junho de 1986. Secretário de Estado da Administração Escolar de Julho de 1976 a Junho de 1978.
Principais Áreas de Responsabilidade: Identidade e Representação. Direcção de Planeamento, Controlo e Desenvolvimento. Gabinete de Auditoria Geral. Gabinete de Qualidade e Segurança. Secretariado Corporativo. Gabinete Financeiro. Direcção de Concessões.

Vice-Presidente: Eduardo José Coelho Andrade Gomes


Data de Nascimento: 17 de Maio de 1965
Habilitações académicas: Licenciatura em Engenharia Civil pela FEUP em 1988. Curso de Gestão da EGE da Universidade Católica do Porto em 2005/2006.
Actividade profissional: Assessor do Conselho de Administração da RAVE – Rede Ferroviária de Alta Velocidade, S.A. (2007). Presidente da Comissão Executiva da empresa Irmãos Cavaco, S.A. (2003/2006) e membro do Conselho de Administração (2006), após vários cargos de direcção nas áreas comercial e de produção da mesma empresa (1990/2002). Fez igualmente parte do Conselho de Administração das empresas Sociedade de Desenvolvimento e Exploração da Marina da Barra e Ecoambiente, S.A.. Foi docente da F.E.U.P. entre 1988/1990.
Principais Áreas de Responsabilidade: Direcção de Conservação e Manutenção. Direcção de Projectos. Gabinete de Ambiente. Centros Operacionais do Norte, Grande Porto, Centro Norte e Centro Sul. Delegações Regionais dos distritos de Aveiro, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria, Portalegre, Porto, Santarém, Viana do Castelo, Viseu e Vila Real.


Até quando seremos capazes de conter a nossa revolta e indignação? Se as nossas Instituições (Câmara Municipal e Juntas de Freguesia) não conseguiram até hoje os resultados que todos nós pretendemos, talvez esteja a chegar a hora da comunidade civil agir.

O pior que pode acontecer a uma sociedade é alguém pensar que a outros compete, em exclusivo, a resolução de um problema que lhes é comum.

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