domingo, 29 de maio de 2011

Falta uma semana

Estamos a uma semana de conhecermos o rosto daquele que irá assumir o leme desta nau que mete água por todo o lado e que dá pelo nome de Portugal. As sondagens revelam que o seu conhecimento só será possível, como se de uma corrida se tratasse, na recta final e com recurso a “photo-finish”.

O que há algumas semanas atrás, a todos parecia evidente que para o lugar de comandante apenas havia um nome (Passos Coelho) eis que a campanha eleitoral começa e a demagogia dos seus adversários começa a fazer “estragos” em tais previsões.

Um povo que se deixa conduzir pela ilusão e demagogia de uns poucos e se recusa a aceitar a adversidade da realidade em que se encontra, é um povo que se coloca no limiar da sua própria extinção. E é por isso que me custa perceber como é que um “carrasco”, depois de ter infligido tanta “dor” consegue ter tanto apoio das suas vítimas. Alguém tem dúvidas que o “carrasco” não se consegue corrigir e só sabe ser “carrasco”?

Não percebo como é que os verdadeiros socialistas conseguem apoiar uma lista de súcias, encabeçada por alguém quem é só o responsável pelo maior desastre social da História de Portugal. Alguém tem dúvidas que aos olhos de José Sócrates os socialistas apenas servem para lhe garantirem o poder e depois dele garantido apenas contam os seus “súcias” comparsas?

Não percebo como é que alguém é capaz de desenhar uma cruz no quadradinho colocado á frente do nome “Partido Socialista” pensando que o seu voto é para o Partido que simpatiza quando na prática o mesmo apenas serve para entregar de novo o poder a José Sócrates.

Não percebo como é que tantos portugueses se têm deixado “levar” pela campanha “Hollywoodesca” de Sócrates. Durante uma semana que já leva a campanha eleitoral será que algum dos apoiantes de Sócrates o ouviu falar das propostas que apresenta para Portugal? Se para se iludir um tolo apenas basta uma festa e um bolo, para quê inventar? E ele segue essa máxima à letra.

Não é difícil iludir alguém, quando se sabe que esse alguém já foi iludido anteriormente. E se quem ilude é mestre na arte de bem iludir (até nas habilitações académicas foi capaz de iludir muitos, mas nem todos) então o destino do iludido fica automaticamente traçado.

Até ao momento, nesta campanha, José Sócrates apenas foi capaz de criticar tudo e todos que não sejam por ele. Quanto às suas propostas não interessam. Até contra as medidas inscritas no Memorando elaborado pela Troika e por si elogiadas e publicamente aceites, consegue encontrar motivos para criticar apenas e só para confundir e iludir.

Mas não é só não crítica aos outros que a campanha de José Sócrates e dos seus “súcia listas” se faz. A campanha também já envolveu um jogador do Benfica que se viu todo “apardalado” por receber tantos sinais de admiração por parte de quem, possivelmente, nunca havia recebido um simples gesto de cumprimento. Por este andar, e após a rejeição dos arquitectos do Porto (Siza Vieira e Souto Moura) para reeditarem o episódio Figo (pequeno almoço promocional com José Sócrates durante as últimas eleições legislativas) não será difícil de prever que os próximos alvos promocionais de apoio à eleição de JS, possam vir a ser… o Palhaço “batatinha”… o José Castelo Branco e… (porque não?) o “Emplastro”.

Quando já decidi o que fazer do meu voto, esta última semana será, para mim, penosa e longa.

Que venha depressa o dia 5 de Junho para acordarmos para a dura realidade que irá ser a nossa vida sob as leis que outros nos impuseram, apenas e só porque fomos governados pela incompetência e irresponsabilidade de alguém cujo nome jamais esqueceremos.

Só com um grande espírito de unidade é que seremos capazes de transpor os obstáculos que temos pela frente durante os próximos 3 anos. Todos seremos poucos.

Permitam-me que ouse sonhar com um governo liderado por Passos Coelho e tendo como Ministros representantes do PS e CDS.

Quanto a José Sócrates e a corte que o rodeia, que cessem definitivamente as suas actividades políticas e venham para o mercado do trabalho aprender o que custa a vida.

Relativamente a todos aqueles que através de movimentos de greve quiserem comprometer o sucesso da implementação do acordo, que o Governo seja capaz de minimizar os seus efeitos com o recurso à requisição civil, à intervenção do exército e dos desempregados inscritos nos Centros de Emprego com competência para substituir a pessoa em greve.

A nossa sobrevivência depende em exclusivo da capacidade em sermos capazes de cedermos a outros alguns dos nossos direitos.

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