domingo, 25 de outubro de 2009

Erasmus - Primeiro Emprego

No passado dia 29 de Maio, escrevi aqui neste “meu cantinho”:

“… O candidato Paulo Rangel, cabeça de lista do PSD entrevistado na TSF na manhã do dia de ontem (5ª feira) descreveu uma das suas propostas que envolve o 1º emprego para os jovens que saem das universidades todos os anos. Uma espécie de Erasmus, mas para o campo do trabalho. Enquanto conduzia entre o Pego e o Sardoal fui ouvindo a sua dissertação sobre o projecto e dei por mim a pensar no futuro quer da minha filha, quer de milhares de estudantes universitários que acabarão os seus estudos superiores e serão “despejados” literalmente para o desemprego e sem perspectivas futuras. Ali estava, porventura, uma oportunidade de fuga a tal “desespero”. De igual modo, face à fraqueza negocial de Portugal na Comunidade tal proposta também se arrisca a ficar no papel, contudo, a lucidez e a descrição dos seus contornos deu para perceber que era séria e tinha alma. O meu voto é seu Caro Dr. Paulo Rangel e, por conseguinte, do partido que o elege, o PSD.” (in Vila Jardim (6) - Recuperação da Zona Histórica)

Para os que ainda desconheciam, esta semana, o Parlamento Europeu já aprovou tal proposta. Ao ter conhecimento de tal decisão não poderia ter ficado mais satisfeito. A proposta, foi das primeiras a ser aprovada após a tomada de posse dos novos Eurodeputados, foi apresentada por um dos Países com menos representatividade e havia sido o fio condutor que orientou o meu voto nas últimas Eleições para o Parlamento Europeu.

Parabéns Dr. Paulo Rangel! Parabéns PSD!

Virada a página sobre a decisão, a minha expectativa radica agora nos contornos legislativos que irão ser desenhados. Aguardemos.

Post Script Um: No meu último artigo exprimi os meus sentimentos sobre o que penso sobre quem se acoita atrás do anonimato para promover “terrorismo social” sem que com isso possa ser julgado. O anonimato é o sangue que corre nas veias dos cobardes.

Não é a primeira vez que aqui neste cantinho faço alusão a tais “criaturas” e do modo como reajo diante dos seus actos, independentemente de poderem ser a meu favor ou contra mim. Aqueles que optam por tais caminhos apresentam um perfil psicológico muito característico, onde se evidencia a sua incapacidade de olhar os outros de frente e assumir os riscos dos seus actos. Isto tem um nome: COBARDIA!

O “timing” do artigo não poderia ter sido mais preciso por, e recordando-me do triste episódio de um tal panfleto anónimo que andou a circular na Vila de Sardoal uns dias antes das Eleições Autárquicas, numa mesma semana ter havido duas iniciativas: a do “Tó Zé” Mendonça, através da afixação de uma mensagem de revolta na vedação do Centro de Saúde do Sardoal e a de um sardoalense anónimo, que decidiu abrir um “seu cantinho” na blogosfera.

Soube da sua existência através de um e-mail anónimo (outro!) que recebi informando-me do seu “nascimento” (será que foi o seu autor ou alguém por ele mandatado?). Porque não sou imune à curiosidade entendi aceder ao mesmo e tomar conhecimento do seu conteúdo.

A conclusão que poderei tirar do que li é a de que: “Nasceu” um blogue no Sardoal com um objectivo perfeitamente definido: De ora avante o Sardoal passa a contar com um novo juiz que julgará tudo o que o incomoda sem que para tal possa ser julgado.

Segundo o seu autor “… Chegou a hora de fazer uma reflexão cuidadosa e desprendida de quaisquer interesses sobre o que foram estes mandatos, o que vai ser o presente e as repercussões para o futuro. Desde já assumo o meu anonimato, por razões que qualquer leitor atento à realidade do Sardoal compreenderá…”

Perante tamanha evidência não consigo perceber as razões objectivas que levam alguém, que não consegue esconder quem é, a vestir a capa do anonimato. Pese todas as arestas que a nossa democracia ainda possa apresentar, só consigo vislumbrar uma só razão para alguém, de uma forma voluntária, ocultar-se atrás da cortina do anonimato para emitir uma opinião que ninguém lhe exigiu: cobardia.

Talvez na origem do acto resida o facto de querer esconder as “cicatrizes políticas” que acumulou ao longo destes anos e perceber que já não é possível eliminá-las por mais “cirurgias” a que possa ser sujeito.

Lembrando o que afirmei no meu último artigo: “Se virmos um sapato abandonado numa estrada, somos capazes de saber quem era (ou é) o seu dono depois de muito o vermos caminhar”, poderemos facilmente concluir que são tantos os sinais que o “sapato” tem que não é possível enganarmo-nos sobre quem é o seu “dono”. Talvez passasse despercebido numa grande cidade, não no Sardoal e depois de tantos anos de exposição pública e política.

E porque a sua entrada na blogosfera foi tão subtil como a passagem de um elefante por uma loja de cristais, não foi difícil perceber de quem estamos a falar.

Porque acredito que lerá estas minhas palavras faço-lhe o seguinte repto:

“Caro Gêmel (permita-me que o trate por este nome), são dois os caminhos que o desafio a escolher: ou assina o seu blogue e assume publicamente os pensamentos que emite ou então “apague” o seu blogue caso nele pretenda falar de outros. Será que o que está a fazer não configura uma situação de “terrorismo social?

Reflicta e pense no que poderá ser melhor para si e para a tal comunidade para qual pretende agora acordar depois de um longo sono por si induzido.

Termino afirmando que não me sinto ofendido pelo nome que deu ao seu blogue. Recordando a sua apreciação que fez à ligação do nome do meu blogue ao meu próprio nome, devolvo-lhe a “bola” referindo que possivelmente também se enganou no nome que quis atribuir ao seu. Será que gêmelnoseumelhor.blogspot.com não seria mais adequado?

Vá lá. Aceite o meu desafio e junte-se a mim e a outros que estão disponíveis para elevar o nosso Concelho para o nível que merece. Com excepção dos cobardes, para essa “guerra” todos são precisos. Será que existe alguém que seja capaz de não assumir que também possui “cicatrizes políticas”? Eu também as tenho e não é por isso que não deixo de assumir publicamente os meus pensamentos. Há quem aprove, há quem rejeite. Somos humanos.”

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