quinta-feira, 22 de julho de 2010

Barcos da minha infância

Quando pensava que dos barcos da minha infância apenas restavam as imagens que guardava na minha memória eis que “descubro” as suas fotografias.

Deles guardo as viagens descendo o rio Zambeze desde Marromeu até Luabo ou fazendo o circuito inverso.

Nos seus deks os meus olhos tentavam perscrutar por entre os lençóis de algas uma cabeça mais afoita de um hipopótamo e deliciava-me ver como os pequenos crocodilos se atiravam para dentro da água à passagem do Marruma, do Mezingo, do Chinde e de outros tantos.

Já lá vão 42-45 anos e as imagens guardadas continuam tão nítidas como se tais experiências tivessem acontecido ontem.









Que saudades!!!

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