quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Cidade de Cambridge - Parte 1

No meu primeiro artigo referi que em Três Bicas teria a oportunidade de partilhar experiências vividas com outras culturas, línguas e modos de vida que formaram o homem que hoje sou.

Convido-os agora a embarcarem comigo noutra viagem rumo a uma cidade que me acolheu entre Setembro de 1987 e Junho de 1991.

Esta viagem será diferente. Será uma viagem ao presente, ainda que em muitos aspectos possa parecer uma viagem ao nosso próprio futuro.

Visitemos então a cidade de Cambridge que se localiza na Província do Ontário e que pertence a esse maravilhoso País que dá pelo nome de Canada.

Com uma população estimada de 125.000 habitantes (estima-se que em 2031 tal número possa atingir os 180.000), a cidade de Cambridge resultou da fusão de três comunidades (Preston, Galt e Hespler) e faz parte da Região de Waterloo.

Se tiverem a possibilidade acedam ao Google Earth (2008) e terão a oportunidade de conhecer a malha desta cidade que para além de encerrar 46.000 fogos habitacionais, possui um tecido empresarial muito interessante (a fábrica da Toyota lidera as empresas com maior número de postos de trabalho a rondar a fasquia dos 4.500 e cerca de 63% das empresas possuem apenas entre 1 a 9 postos de trabalho) e uma diversidade de equipamentos dignos de todo o registo (Excelente parque escolar; 12 Centros Comunitários; 141 Parques e/ou Espaços Desportivos; 14 Campos de Golfe; 7 Ringues de Patinagem no Gelo; 8 Pavilhões Gimnodesportivos, sendo 2 Privados e 6 Públicos; 5 Piscinas, sendo 2 Cobertas e 3 Descobertas; um sem número de Igrejas; etc).

Caso tenham tido a possibilidade de aceder ao Google Earth, convido-os, ainda, a visitarem o apartamento onde residi, junto à Gail Street, que se localizava no rés-do-chão de um bloco habitacional, e que possui as coordenadas 43º 22´ 42,92´´ N e 80º 18´ 46,71´´ W. (Agora que o Inverno está a chegar, quer cá em Portugal quer nesta cidade de Cambridge e quando ouço o entusiasmo das pessoas sobre o efeito que a neve lhes provoca, acreditem que tal entusiasmo não me contagia. Olhem para o parque de estacionamento que se localiza em frente do prédio onde vivi. Pensem na necessidade de entrarem no interior do vosso carro e ele estar coberto por uma camada de neve que o esconde totalmente ou envolvento por uma camada de gelo com muitos milímetros de espessura que nem a chave consegue entrar na fechadura da porta. Acreditem que perderiam rapidamente o entusiasmo pela neve. “É lindo ver cair a neve lá fora, contudo chega a ser desesperante ter de conviver com ela!”)

Por hoje, fico por aqui. “Naveguem” pelas ruas desta cidade que aprendi a gostar!

(Nos próximos artigos abordarei algumas curiosidades sobre o modo como a comunidade interage entre si, como, por exemplo, aquele anúncio público que a Câmara Municipal de Cambridge apresentou no último trimestre de 2007 no qual dava conta á população da intenção de proceder à construção de uma Zona Industrial que iria ocupar uma área de 89 hectares, convidando todos os seus munícipes a conhecerem as propostas do Executivo Camarário e apresentarem as suas próprias sugestões que pudessem melhorar tais propostas.)

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